quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O ATP e sua importância



Nos seres vivos a glicose é o combustível mais utilizado, pois é uma substância altamente energética cuja quebra no interior das células libera energia armazenada nas ligações químicas e produz resíduos. A energia liberada é utilizada na execução de atividades metabólicas como síntese de diversas substâncias, eliminação de resíduos tóxicos produzidos pelas células, geração de atividade elétrica nas células nervosas, circulação do sangue, etc.
A energia da desmontagem da molécula de glicose é transferida para outras moléculas (chamadas de ATP – Adenosina trifosfato) que servirão de reservatórios temporários de energia.  Em sua forma estrutural o ATP é formado por três grupos de fosfato e de uma unidade composta de adenina e do açúcar ribose. Se a adenosina trifosfato for hidrolisada, um dos grupos de fosfato se quebrará e parte dessa água se juntará a esse quebramento de fosfato. Então será formado um grupo de Adenosina difosfato ( um grupo de adenosina com dois fosfatos ADP) isso irá gerar energia.  Assim, cada vez que o terceiro fosfato se desliga do conjunto, ocorre a liberação de energia que o mantinha unido ao ATP. É esta energia que é utilizada quando andamos, falamos, pensamos ou realizamos qualquer trabalho celular.

 



FONTES: www.sobiologia.com.br
              www.biomedicinapadrao.com/2011/04/atp-adenosina-trifosfato.

Salinização dos Solos



              A salinidade é a presença de sais solúveis no solo.  A salinização do solo afeta a germinação e a produtividade levanto a morte das plantas. Isso acontece porque as plantas retiram a água do solo por meio da osmose, onde a água passa do meio menos concentrado em sais minerais para o meio mais concentrado. A presença de sais  na solução do solo prejudica a retenção de água da planta, pois se a quantidade de sais existente no solo for maior do que a existente na planta, ela não conseguirá absorver a água para sobreviver, mesmo de um solo aparentemente úmido. Este fenômeno é conhecido por seca fisiológica. E dependendo do excesso de salinidade, a planta em vez de absorver,  poderá perder a água que se encontra no seu interior.



              O processo de salinização dos solos pode acontecer naturalmente em regiões semiáridas e áridas que possuem lençóis freáticos próximo a superfície, e  com  chuvas  rápidas e fortes que impedem a penetração de água no subsolo, a chuva evapora  rápido e faz   com que o solo fique com presença de sais minerais. A agricultura também desempenha um papel significativo na origem deste fenômeno, causado pelo elevado consumo e degradação química da água, mas é simultaneamente, o setor econômico que enfrenta os seus maiores impactos. 
              Outros fatores que levam a salinização dos solos são: Destruição da vegetação nativa;  Uso de fertilizantes mal dosados;  O mar ou água do mar que entra no rio atingindo o lençol de água; Monocultura, levando a bioestrutura decaída e sua posterior salinização;  Nível do lençol freático está muito superficial, dificultando a drenagem destes solos;  Manejo inadequado do solo e da água. Para que esses solos possam se tornar produtivos é preciso aumentar ao máximo a permeabilidade do solo a fim de permitir uma melhor percolação da água no perfil do solo, com isso efetuando a lixiviação mais fácil dos sais que se encontram no perfil do solo;  fazer um processo  irrigação e drenagem do subsolo. Estima-se que de 20% a 30% das áreas irrigadas em regiões áridas necessitam de drenagem subterrânea para manter sua produtividade, sendo a irrigação e a drenagem processos importantes para a cultivação das plantas. 





FONTES:   www.codevasf.gov.br/programas_acoes/irrigacao/salinizacao-do-solo
                www.facebook.com/SalinizacaoEDrenagem?fref=ts