sábado, 30 de novembro de 2013

TRABALHO DE CAMPO - SERRA DE SANTA HELENA



TRABALHO REALIZADO POR: BRUNA LUIZA, CARLA STTÉFANI, DIEGO LAMOUNIER E RAMON FRANÇA

GUIA E ORIENTADOR: RAMON LAMAR

 A Serra de Santa Helena está localizada na região noroeste de Sete Lagoas, a 7 km do centro da cidade.  O ponto mais alto atinge cerca de 1.076 metros de altitude. Possui vários atrativos turísticos como: uma rampa para vôo livre e trilhas para a prática de esportes. Em seu topo está a Igrejinha de Santa Helena e o cruzeiro, de onde se tem uma bela vista panorâmica da cidade e também o parque da Cascata, com lanchonete, quadras de esportes, estacionamento e praia com lago artificial. As fotos foram tiradas em aula prática realizada no parque, no dia 23 de novembro de 2013.

PAU TERRINHA


Pauterrinha (Família: Vochysiaceae , gênero Vochysia) é uma árvore tipica do cerrado. Uma das principais características é a casca grossa, que proteje a árvore contra queimadas. esta casca é uma curtiça e tem um fruto com 3 cápsulas.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)


                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

BARBATIMÃO


Barbatimão (família da Fabaceae, do gênero Stryphnodendron) é uma planta medicinal também conhecida como barba-de-timan, casca-da-mocidade e ubatima. É usada de forma terapêutica devido suas propriedades cicatrizantes e bactericida.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

PAU TERRA



Pau terra. (Família: Vochysiaceae , gênero Solanum ) A espécie pode atingir de 6m a 10m de altura, com tronco de 30cm a 40cm de diâmetro. É uma árvore em geral, bem tortuosa, protegida por uma casca grossa, rica em tanino. O tanino (polifenol de origem vegetal, também presente nos vinhos) inibe o ataque de patógenos herbívoros. As folhas são bem delicadas, glabras (não possuem pelos) e brilhantes. Os frutos, ovados-oblongos, são cápsulas que abrigam sementes aladas, cujo formato facilita a dispersão pelo vento. As flores são violáceas, tendendo a tons claros. O porte tortuoso e as folhas brilhantes lhe qualificam a ser utilizada no paisagismo.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

Foto da folha do pau-terra que é a maior que a do pau-terrinha
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

PAU-SANTO


Pau santo (Família: Zygophyllaceae, gênero: Kielmeyera). Árvore semi-decídua, de 7 a 18 m de altura, dotada de copa mais ou menos piramidal com ramos um tanto pendentes, de tronco cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro e revestido por casca pouco espessa e muito rugosa com descamamento em placas irregulares, de cor acinzentada. Folhas compostas bifolioladas, opostas, com pecíolos curtos. Folíolos sésseis, de margens lisas, totalmente glabros em ambas as faces, com 5 a 7 nervuras divergentes, de 2 a 3 cm de comprimento. Flores de cor branca, hermafroditas, reunidas em grupo de duas em cada axila foliar. O fruto é uma cápsula tri-alada de 4 a 6 cm de comprimento, de cor esverdeada, contendo 3 sementes (uma em cada asa).
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

LOBEIRA




Lobeira (família: Solanaceae, gênero: Solanum). Encontrada com freqüência na região, em áreas degradadas e campos. Árvore de pequeno porte, de 2 a 7 metros de altura, tronco retorcido, muitos espinhos e galhos esparsos. Folhas de 20 cm, tomentosas, com espinhos e bordas lobadas. Flor roxa em forma de estrela com miolo amarelo de 5 cm, muito vistosa. Fruto redondo, duro, verde mesmo quando maduro, liso de aproximadamente 15 cm. 

                             (Foto: Bruna Luiza)


Fruto da lobeira
                            (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

BARRAGINHA



Barraginhas são construções de mini-açudes ao longo dos sulcos das enxurradas, para coletar as águas das chuvas, evitando que elas se percam e lavem o solo, empobrecendo-o, como vinha ocorrendo há décadas. Com o desmatamento intensivo, muitas terras em todo o país ficaram compactadas, diminuindo a capacidade de infiltração de água pelo solo. É como se o terreno fosse um telhado, onde a água da chuva cai e já vai escorrendo, causando a lixiviação, que é a lavagem dos nutrientes da terra. O resultado são solos cada vez mais erodidos, secos e improdutivos.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

GLEICHENIA


Gleichenia (famíliadas Gleicheniaceae, gênero Gleichenia),  nome popular samambaia de barranco. Ocorre em encosta muito argilosa e o ramo da sua planta se divide de 2 em 2.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

CEDRO


Cedro, Cedro-Rosa, Cedro-Vermelho, Cedro-Branco, Cedro-Batata, Cedro-da-Várzea, Cedro-Amarelo, Cedro-Cetim. (Família: Meliaceae. Espécie:: Cedrella fissilis Vellozo). O cedro é uma espécie que ocorre em diversas formações florestais brasileiras e praticamente em toda América tropical. Essa árvore frondosa produz uma das madeiras mais apreciadas no comércio, tanto brasileiro quanto internacional, por ter coloração semelhante ao Mogno e, entre as madeiras leves, é uma das que possibilita o uso mais diversificado, sendo superada apenas pela madeira do Pinheiro-do-Paraná.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)


              Foto do fruto do cedro.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

BROMÉLIA


            Bromélia ( família Bromeliaceae) é o nome de uma familia de plantas floríferas pertence à ordem Poales. São quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais. (Existem duas espécies que ocorrem na África). São cerca de 57 gêneros, com aproximadamente 1400 espécies. o gênero Ananas é muito cultivado na América do Sul, para se produzir o abacaxi. Não são plantas parasitas e sim epífitas, terrestres ou rupículas (que são espécies que crescem sobre pedras) As bromélias são muito procuradas por seu efeito ornamental.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

SERRAPILHEIRA


Serrapilheira ou manta morta é a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimentos.
                             (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

EMBAÚBA


Embaúba (Família: Cecropiaceae). Árvore de médio porte, pioneira, pode ter de 4 a 8 metros de altura, possui madeira fraca e crescimento rápido. Prefere locais sombreados e úmidos. Folhas compostas com 8 partes, de 40 cm. A flor e sementes aparecem como um pequeno cacho no topo da arvore.
                           (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)

MACAÚBA


Macaúba (Família: Arecaceae, anteriormente denominada Palmae, Gênero: Acrocomia). A palmeira Macaúba é uma espécie nativa das florestas tropicais, cuja característica principal é a presença de espinhos longos e pontiagudos na região dos nós. A palmeira chega a atingir 15 metros de altura, caracteriza-se pelo estipe reto recoberto pelos restos das folhas velhas, além dos espinhos já mencionados. As folhas atingem até 1 metro de comprimento e as flores são agrupadas em cachos, pequenos e amarelos. Seu fruto é globoso, liso, e de coloração marrom-amarelada quando maduro.
                            (Foto: Carla Sttéfani de Alcântara Machado)






domingo, 24 de novembro de 2013

Cladograma da evolução da bicicleta



A primeira bicicleta foi criada pelo alemão Karl Drais von Sauerbronn em 1816 e recebeu o nome de "Cavalo de Madeira", era feita de madeira e sua plesiomorfia era a ausência dos pedais, eram usados os pés para dar a tração para fazer a bicicleta andar. Nas décadas de 1820 a 1850, surgiram os pedais (apomorfia da evolução da bicicleta na época).
Na década de 1860, surgiram os velocípedes, o francês Pierre Lallement aumentou sua roda dianteira para facilitar a pedalada, em 1867, surgiram as rodas com aro de aço, freios e tração traseira por corrente.
Na década de 1870 surgiram as bicicletas com rodas gigantes na frente e minúsculas atrás, mas por se muito grande colaborava para que as pessoas que estivessem pedalando caíssem facilmente.
Na década de 1880, foi criado a câmera de ar, nasce aí o pneu.
Na década de 1890, surgiram os primeiros modelos com freio, marchas e cubo com roda livre, que permite que a bicicleta continue em movimento quando o ciclista para de pedalar.
Na década de 1950 nasceu a Montain Bike, uma modificação do modelo urbano para as trilhas.
Na década de 1960 foram criadas as bicicletas para crianças, as de estradas e o sistema de marchas evolui.
Na década de 1990 surgiram os quadros em fibra de carbono e o freio a disco, para as bicicletas de trilhas.
Na década 2000 surgiram o cambio eletrônico sem cabos.
Na década de 2010, foram criados bicicletas dobráveis e as bicicletas elétricas, para um melhor conforto dos ciclistas.
Em algumas cidades, as bicicletas são um dos principais meios de transportes da população, por ser barato e não poluente. A sinapomorfia desse grupo monofilético, é a roda que foi criada desde a primeira bicicleta, evoluindo durante o tempo  existente até hoje, mesmo nas bicicletas elétricas.


Fonte: super.abril.com.br "Vida sobre rodas: a evolução da bicileta".




quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O ATP e sua importância



Nos seres vivos a glicose é o combustível mais utilizado, pois é uma substância altamente energética cuja quebra no interior das células libera energia armazenada nas ligações químicas e produz resíduos. A energia liberada é utilizada na execução de atividades metabólicas como síntese de diversas substâncias, eliminação de resíduos tóxicos produzidos pelas células, geração de atividade elétrica nas células nervosas, circulação do sangue, etc.
A energia da desmontagem da molécula de glicose é transferida para outras moléculas (chamadas de ATP – Adenosina trifosfato) que servirão de reservatórios temporários de energia.  Em sua forma estrutural o ATP é formado por três grupos de fosfato e de uma unidade composta de adenina e do açúcar ribose. Se a adenosina trifosfato for hidrolisada, um dos grupos de fosfato se quebrará e parte dessa água se juntará a esse quebramento de fosfato. Então será formado um grupo de Adenosina difosfato ( um grupo de adenosina com dois fosfatos ADP) isso irá gerar energia.  Assim, cada vez que o terceiro fosfato se desliga do conjunto, ocorre a liberação de energia que o mantinha unido ao ATP. É esta energia que é utilizada quando andamos, falamos, pensamos ou realizamos qualquer trabalho celular.

 



FONTES: www.sobiologia.com.br
              www.biomedicinapadrao.com/2011/04/atp-adenosina-trifosfato.

Salinização dos Solos



              A salinidade é a presença de sais solúveis no solo.  A salinização do solo afeta a germinação e a produtividade levanto a morte das plantas. Isso acontece porque as plantas retiram a água do solo por meio da osmose, onde a água passa do meio menos concentrado em sais minerais para o meio mais concentrado. A presença de sais  na solução do solo prejudica a retenção de água da planta, pois se a quantidade de sais existente no solo for maior do que a existente na planta, ela não conseguirá absorver a água para sobreviver, mesmo de um solo aparentemente úmido. Este fenômeno é conhecido por seca fisiológica. E dependendo do excesso de salinidade, a planta em vez de absorver,  poderá perder a água que se encontra no seu interior.



              O processo de salinização dos solos pode acontecer naturalmente em regiões semiáridas e áridas que possuem lençóis freáticos próximo a superfície, e  com  chuvas  rápidas e fortes que impedem a penetração de água no subsolo, a chuva evapora  rápido e faz   com que o solo fique com presença de sais minerais. A agricultura também desempenha um papel significativo na origem deste fenômeno, causado pelo elevado consumo e degradação química da água, mas é simultaneamente, o setor econômico que enfrenta os seus maiores impactos. 
              Outros fatores que levam a salinização dos solos são: Destruição da vegetação nativa;  Uso de fertilizantes mal dosados;  O mar ou água do mar que entra no rio atingindo o lençol de água; Monocultura, levando a bioestrutura decaída e sua posterior salinização;  Nível do lençol freático está muito superficial, dificultando a drenagem destes solos;  Manejo inadequado do solo e da água. Para que esses solos possam se tornar produtivos é preciso aumentar ao máximo a permeabilidade do solo a fim de permitir uma melhor percolação da água no perfil do solo, com isso efetuando a lixiviação mais fácil dos sais que se encontram no perfil do solo;  fazer um processo  irrigação e drenagem do subsolo. Estima-se que de 20% a 30% das áreas irrigadas em regiões áridas necessitam de drenagem subterrânea para manter sua produtividade, sendo a irrigação e a drenagem processos importantes para a cultivação das plantas. 





FONTES:   www.codevasf.gov.br/programas_acoes/irrigacao/salinizacao-do-solo
                www.facebook.com/SalinizacaoEDrenagem?fref=ts